A grandeza de cada momento

A vida pode ser definida de infinitas maneiras. E todas muito provavelmente estarão certas. O que importa não é a definição, mas a percepção da importância de cada momento que se vive. Muitos talvez nunca tenham parado para pensar ao menos uma vez sobre o momento que estão vivendo. 


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Há pessoas que só vivem no passado, outras só no futuro, mas quem já pensou no instante que está vivendo agora? Há tanta vida lá fora, diz a poesia, mas há muita vida aqui dentro, no interior de cada um, e em todos os lugares do planeta. Na grandeza deste instante, a vida acontece, e na beleza desta hora o sol espera para nascer dentro das sombras da nossa existência.


Neste momento, enquanto você está lendo este texto, estrelas e pessoas estão nascendo e morrendo, despedidas estão ocorrendo, tem gente correndo, outras socorrendo. Tem gente salvando e outras matando vidas. Pessoas estão sendo esperadas, outras estão desesperadas por não terem lugar algum para onde ir.

 
A vida corre no tempo, como o sangue corre nas veias. Às vezes escorre pelos dedos, carregando segredos e medos, ou se afoga na pressa dos que mergulham nos vazios dos caminhos e redemoinhos das tempestades da alma. Há luz nos confins do universo, diz a astronomia. Sempre haverá vida, mesmo quando a morte parece ser o fim. Viver é um verbo que deve ser julgado no infinitivo, proclamado e declamado no verso que melhor rima o amor com a obra do Criador.

 
O antes e o depois não assustam quem planta sementes do bem, quem sabe que a vida é feita de chegadas e de partidas, de idas e de vindas. Que todas as formas de vida sejam bem-vindas em cada instante. 


Tudo passa, tudo sempre passará. Acolhidas e despedidas misturam lágrimas de alegria e de dor, lenços brancos nas plataformas da existência saúdam o trem da vida rumo à eternidade, nesta viagem contínua que reabastece seu combustível na grandeza de cada momento. Agora e depois.

UFSM e comunidade comemoram ajuda para Silveira Martins

Emenda de R$ 400 mil, recebida pela Universidade Federal de Santa Maria, será usada para revitalizar o Espaço Multidisciplinar de Pesquisa e Extensão da instituição em Silveira Martins. O valor virá por emenda parlamentar do deputado federal Lucas Redecker, PSDB, mesma sigla da presidente municipal do partido em Silveira Martins, Ana Cássia Scalcon, que levou a informação ao reitor. 


Luciano Schuch enfatizou que o espaço prestará um grande serviço social à comunidade como palco de eventos educacionais, culturais e turísticos. A foto, no gabinete do reitor da UFSM, dá uma ideia da importância do recurso para o município de Silveira Martins.


Lixo que preocupa
Coleta de lixo é um dos serviços essenciais do município, tanto que só não acontece em dois feriados durante o ano todo em Santa Maria. Apesar desta importância, a regularidade vem sendo quebrada em vários momentos. Moradores de Boca do Monte reclamam da falta de recolhimento há pelo menos um mês. “A desculpa era a chuva, mas não tem ponte caída, o trânsito flui normal, então qual é a causa ?”, indaga Régis Comassetto, que mandou até foto para não deixar dúvidas.


Rincão pede socorro
Moradores de Rincão dos Minello, trecho que pertence a Santa Maria, no distrito de Arroio Grande, continuam pedindo socorro. São apenas dois quilômetros, que, segundo eles, foram esquecidos pela prefeitura. Como o acesso é impossível para carros pequenos, vários moradores não conseguiram voltar para suas residências, que ficam sujeitas a saques, furtos e outros delitos.


Solidariedade verdadeira
Aluguel social foi uma oportuna ação do município para socorrer famílias que perderam suas residências. Além do socorro material, o atendimento psicológico que vem sendo prestado aos desabrigados também tem sido muito importante. Além das dificuldades naturais para retomar a rotina, alguns ainda reclamam que vêm enfrentando até preconceito no processo de locação. O momento é difícil para todos, e exige uma boa dose de compreensão e solidariedade verdadeira.


Demora injustificada
Que a Corsan tenha enfrentado problemas para manter o abastecimento de água nos dias mais críticos da enchente, até se admite. O que não dá para entender, e os usuários não aceitam, é a demora para resolver algumas situações, como o vazamento que se prolonga há várias semanas na Rua Visconde do Uruguai, frente ao número 218, próximo à Casa de Saúde. O caso, já registrado aqui na Coluna, não teve conserto e nenhuma resposta até agora. Moradores gostariam que as indicações de “PARE”, para o trânsito, como mostra a foto, valessem também para a água que está sendo desperdiçada.


A vida continua, nesta e em outra dimensões!



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